segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Do alto de seus 30 anos, o engravatado Donkey Kong já viu de tudo. Já mudou de personalidade, já montou em rinocerontes, coletou bananas, usou armas, bateu em tambores, enfrentou Mario antes dele se chamar Mario, já foi 3D, 2D, portátil e console. E hoje, é uma das maiores franquias da Nintendo, dando as caras em qualquer crossover de pancadaria, jogo de futebol, corrida de kart ou festa no Reino dos Cogumelos. A Big N costuma criar verdadeiros legados com seus personagens e, embora tenha um controle muito direto com alguns deles, como Mario e Link, acaba deixando outras franquias nas mãos brilhantes de outras empresas. Foi assim com “Donkey Kong”, que desde seu debute nos arcades, ganhou uma família e apareceu em diversos títulos. Mergulhamos nos barris e escolhemos os seis principais games do macacão, aqueles que valem uma valiosa banana dourada. Donkey Kong – 1981 – Nintendo – Arcade, NES Ao lado de “Pac-Man” e “Space Invaders”, “Donkey Kong” é um dos maiores clássicos da história dos videogames e colocou, em uma tacada só, a Nintendo e o então jovem designer Shigeru Miyamoto no mapa. Além disso, é um dos primeiros jogos de plataforma criados e também um dos primeiros a trazer algum tipo de história se desenrolando na tela. O game é protagonizado pelo carpinteiro Jumpman, o personagem que viria a se transformar em Mario, que maltrata seu animal de estimação, o gorila Donkey Kong, que foge com a sobrinha do carpinteiro para o alto de uma torre e, de lá, arremessa barris para derrubar seu algoz. O jogador precisa desviar dos obstáculos e alcançar o gorila. O game foi um sucesso no Japão e ajudou a expandir a Nintendo para os EUA no começo dos anos 80, o que sedimentou as bases para o sucesso de consoles como o NES e o SNES. Ao mesmo tempo, o game criou dois ícones da cultura pop, ainda que em versões diferentes do que viriam a ser conhecidos alguns anos depois. Donkey Kong – 1994 – Nintendo – Game Boy O primeiro “Donkey Kong” portátil segue de perto os passos do clássico de arcade que gerou a franquia, pegando elementos de outros jogos, como “Donkey Kong Jr.” e “Super Mario Bros. 2”. O game marca também a primeira aparição da gravata vermelha que veio a se tornar uma marca registrada do personagem. O game abre com os quatro níveis originais do arcade, mas depois muda para uma jogabilidade completamente diferente, com Mario correndo pelas fases à procura de chaves. A cada quatro fases, o jogador enfrenta um chefão, que é uma batalha contra DK, na qual ele precisa derrotá-lo usando seus próprios barris ou precisa resgatar Pauline. A Nintendo Power, na época, considerou o game a única verdadeira sequência ao clássico original dos arcades. Donkey Kong Country – 1994 – Rare – SNES “DK Country” marca a primeira investida de Donkey Kong na geração 16 bits. O jogo também é a primeira vez que a Nintendo não esteve envolvida no desenvolvimento, além de ser o primeiro game do macacão que não teve Shigeru Miyamoto como diretor. O que saiu das mãos da brilhante Rare é um dos maiores clássicos do console. O personagem passou por uma remodelação, transformando o macaco cartunesco dos games anteriores em um símio mais tridimensional. Kong também ganhou uma família, na forma do ágil Diddy Kong, e se desvencilhou do universo de Super Mario, criando toda uma mitologia em torno do personagem, desvencilhando seu passado como animal de estimação e vilão. “Donkey Kong Country” é um dos exemplos brilhantes de game de plataforma da geração, ao lado de “Super Mario World” e “Sonic: The Hedgehog”. Com mais de 8 milhões de cartuchos vendidos, é o segundo game mais vendido do SNES. O jogo gerou duas sequências, “Donkey Kong Country 2: Diddy’s Kong Quest” e “Donkey Kong Country 3: Dixie Kong’s Double Trouble”, ainda no SNES. Donkey Kong 64 – 1999 – Rare – Nintendo 64 No Nintendo 64, Donkey Kong conheceu os ambientes 3D pela primeira vez, novamente pelas mãos da Rare. Pegando semelhanças com outros games de plataforma 3D da época, como “Mario 64” e “Banjo & Kazooie”, da própria Rare, “DK 64” não é exatamente revolucionário, mas tem algumas mecânicas interessantes. O jogo é também o primeiro e um dos únicos a exigir o uso do Expansion Pak, que dava mais memória RAM ao N64. O jogador controla o maior número de símios até então, com Donkey Kong, Diddy Kong, Lanky Kong, Tiny Kong e Chunky Kong, cada um com habilidades e armas diferentes. Os mundos são mais abertos e, pra quem já se enfureceu jogando, alguns são extremamente difíceis. Os gráficos tem um tom mais vivo e colorido, não tão parecidos com os vistos em “Donkey Kong Country” e notadamente com menos personalidade. Ainda assim, o game provavelmente é lembrado pelo infame “DK Rap”, uma abertura cantada pelos macacos protagonistas em uma cutscene antes do menu inicial. No vídeo, em um rap lamentável e, ao mesmo tempo hilariante, os Kongs apresentam suas armas e personalidades. Um clássico momento constrangedor. Donkey Kong Jungle Beat – 2005 – Nintendo – GameCube No GameCube, a relação da Nintendo com a Rare azedou, e o macacão voltou para debaixo das asas da Big N. Quem esperava um game de plataforma tradicional, com gráficos mais detalhados que os vistos em “Donkey Kong 64”, ficou com cara de banana. “Donkey Kong Jungle Beat” é um game de plataforma, mas está longe de ser tradicional. No lugar do controle de GameCube (que, vale dizer, pode ser usado), o game utiliza um par de bongôs com sensores. Bater no bongô da direita faz DK andar para a direita e no da esquerda faz o macacão andar para a esquerda. Para pular, basta bater nos dois bongôs ao mesmo tempo. O jogador destrava novas manobras à medida que o jogo avança, o que complica as coisas para os aspirantes a percussionistas. O estilo de controle não agradou a todos, mas o game foi aclamado na época como um sucessor divertido e único na franquia. A maior crítica, no entanto, era sobre a duração do jogo, considerado muito curto. Donkey Kong Countre Returns – 2010 – Retro Studios/Nintendo – Wii Percebendo que “Jungle Beat” não agradou a gregos e troianos, a Nintendo quis levar DK de volta às suas origens. Bem, quase. Não às suas origens como vilão, jogando barris e sequestrando donzelas, mas sim aos seus tempos áureos com a Rare no SNES. Nasce então, nas mãos da Retro Studios, “Donkey Kong Country Returns”. O estilo de jogo é quase todo derivado dos clássicos de SNES, com uma progressão em 2D pelas fases, mas os gráficos são poligonais e extremamente coloridos. Diddy Kong dá as caras, ao lado de personagens clássicos como Rambi, o rinoceronte. O único outro Kong que volta para “Returns” é Cranky Kong, dono das lojas espalhadas pelo game. Pegar as letras K, O, N e G douradas, pular em barris explosivos, coletar um estoque sobre-humano (ou sobre-símio) de bananas, esmagar inimigos... é como andar de bicicleta, você pode passar anos sem fazer isso, mas é impossível esquecer.

Novo jogo da franquia "Call of Duty" atingiu a marca de US$ 1 bilhão em arrecadação em 16 dias
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Segundo o site de estatísticas empresariais Charttrack, "Call of Duty" deu mais um passo para se tornar a franquia de entretenimento mais lucrativa de todos os tempos. De acordo com os dado do site, "Modern Warfare 3" arrecadou US$ 1 bilhão em 16 dias, um dia a menos que o filme com maior bilheteria da história, "Avatar", o que o torna o produto de mídia que mais rápido chegou a marca.
O presidente da Activision, Bobby Kotick, divulgou uma nota oficial para comentar o feito. "A franquia 'Call of Duty' deixou sua marca na cultura popular e a continuação de seu sucesso é uma prova adicional de que o publico dá cada vez mais valor às experiências interativas sobre as passivas", afirmou, mostrando seu pensamento sobre as diferenças entre os videogames e o cinema.
O recorde se sobrepõe a outro impressionante número anterior de "Modern Warfare 3": o jogo arrecadou US$ 775 milhões em seus primeiros cinco dias de vendas, o que o levou a superar "Black Ops", outro jogo da franquia "Call of Duty". Já a rede Call of Duty Elite, que reúne o modo multiplayer do título com elementos sociais, atingiu o número de 6 milhões de membros, sendo 1 milhão deles assinantes do módulo pago do sistema.
A Activision encara esses dados como uma mostra do poder da franquia, que para a empresa pode ser comparada culturalmente com Star Wars, Harry Potter e Senhor dos Anéis, três pesos-pesados do mundo do entretenimento.

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